sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

RIO

Denúncias de saque Em relação às denúncias nas redes sociais de saque aos objetos encontrados nos escombros, Simões foi firme ao defender os bombeiros. - Isso é um absurdo! Nesse momento de tristeza, as pessoas pensarem que estão sendo retirada uma ou outra peça. Hoje foram retirados sete cofres do banco Itaú, que foram entregues a Polícia Militar, além dos caixas eletrônicos. Dinheiro em cofre O desabamento esconde um tesouro que as autoridades ainda não sabem como retirar de debaixo dos escombros. A agência do banco Itaú, de número 0607, tem entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões guardados dentro do cofre. Em nota oficial, o banco diz que os clientes afetados serão atendidos em outras 11 agências que funcionam na região, mas deixa transparecer a preocupação da instituição ao afirmar que “equipes do banco estão no local desde a noite de ontem para acompanhar e contribuir com o trabalho (...) e adotar as providências cabíveis e necessárias”. De acordo com uma fonte do banco ouvida pelo R7, o receio é que a quantidade de dinheiro chame a atenção da população, criando problemas de segurança. - Estamos em contato com os bombeiros, a Defesa Civil e outras autoridades que isolam a área. A primeira providência é localizar as vítimas, mas estamos monitorando o cofre. Segundo o Banco Central, os correntistas da agência não terão qualquer prejuízo com a destruição da agência. Pelas regras da autoridade monetária, assim que o dinheiro for resgatado, o banco poderá fazer a troca das notas danificadas por outras novas. A tragédia Três prédios de aproximadamente 18, 10 e 4 andares desabaram pouco depois das 20h de quarta-feira (25), na avenida 13 de Maio, região da Cinelândia, centro do Rio de Janeiro. Houve pânico e correria. Seis pessoas tiveram ferimentos leves. Mais de 20 ficaram soterradas. Um posto de informações para familiares de vítimas foi montado na Câmara dos Vereadores. Fotos revelam dimensão da catástrofe Assista ao momento do desabamento Pânico e correria no centro logo após desabamento Veja a cobertura completa em vídeos As causas da tragédia estão sendo investigadas. O prefeito Eduardo Paes, assim como alguns especialistas, minimizou a possibilidade de explosão. De acordo com avaliações preliminares de técnicos que trabalham no local, as causas teriam ligação com problemas estruturais. A Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro, a CEG, informou que não fornecia gás para nenhum dos três prédios que desabaram e que não há registro de pedido de vistoria para esses edifícios. Segundo a CEG, o fornecimento de gás para as ruas localizadas no entorno dos edifícios que caíram permanece interrompido por medida de segurança, conforme solicitação da Defesa Civil e da Prefeitura do Rio. Desde as 6h de quinta-feira (26), estão interditados os seguintes trechos: avenida Treze de Maio e avenida Almirante Barroso entre a avenida Rio Branco e a rua Senador Dantas. Esta última está com mão invertida entre a avenida Almirante Barroso e a rua Evaristo da Veiga. Veículos procedentes da Cruz Vermelha e da avenida República do Chile devem seguir pela rua Senador Dantas. Equipes de diferentes órgãos, como Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Comlurb etc, trabalham na remoção dos escombros. O entulho é levado para um galpão e passará por perícia. A expectativa é de que a remoção total termine em dois meses.

Nenhum comentário:

Postar um comentário