O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, avaliou que a "frágil recuperação" da economia global foi atingida por "choques fortes", como o terremoto seguido de tsunami no Japão, além das tensões nos países árabes. A declaração foi feita, nesta terça-feira, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
Tombini afirmou que um desafio adicional é colocado à frente da economia brasileira neste momento. E que a resposta adequada é a moderação da atividade, para que ganhos não sejam desperdiçados.
Para o presidente do Banco Central, é necessária a redução do ritmo da demanda para conter as pressões sobre os preços, o que, segundo ele, já está acontecendo.
Segundo Tombini, a inflação voltou a ser uma preocupação não só do Brasil, mas de todos os países. No entanto, ele ressaltou que as economias emergentes são as mais afetadas, uma vez que os alimentos têm peso mais elevado na cesta de consumo.
Durante a audiência no Senado, Alexandre Tombini também chamou atenção para a alta do preço internacional do petróleo, devido às tensões nos países árabes. Sobre o terremoto, seguido de tsunami no Japão, o presidente do BC avaliou que os efeitos ainda são "incertos" para o país asiático e, também, para a economia mundial.
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