Termina sem acordo a reunião da Otan para decidir quem deve assumir o controle da campanha militar, na Líbia.
Reunidos em Bruxelas, enviados de 28 países tentaram resolver as divergências. Mas, após horas de discussões acaloradas, não houve consenso.
De um lado, Estados Unidos não querem estar à frente de mais uma guerra em um país muçulmano. De outro, a França se recusa a ceder o controle das operações para a Otan, temendo perder o apoio de países árabes.
Tudo o que ficou decidido, na cúpula desta terça-feira, foi um plano para que aviões de guerra da aliança reforcem o embargo de armas da ONU contra a Líbia.
Em discurso após o fim do encontro, o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen disse que a organização poderá ajudar na manutenção da zona de exclusão aérea, mais para frente, "se necessário".
Em visita à Rússia, o secretário de Defesa norte-americano, Robert Gates disse que os Estados Unidos vão reduzir o ritmo dos ataques, nos próximos dias, diante do sucesso das operações. A ideia é estabelecer as condições para uma missão de ajuda humanitária no país
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